sábado, 11 de janeiro de 2020

PARNASIANO - por Clayton Craveiro


Das musas do Monte Parnaso
De cada coisa um extrato, 
Meu pólo assimétrico, por assim ser eu trato. 
O grato pelo ser grato
não indica o consumado ato
Mas há de saber que em seu prato
há labor, há saber, há pecado
o androceu no geniceu
não há melhor transgressão
arsenikó kai thilykó
Etílico, eu como 
se eu isso, eu aquilo
Eu idílico,
Eu Apolo,
no Parnaso fico.




Um comentário: