MORTALHA
O corte profundo sangra-me a alma.
Goteja-me lentamente o líquido rubro.
Agoniza nitidamente minha calma.
Meu corpo nu com teu manto cubro.
Forma-se uma crosta espessa e dura
a proteger-me como carapaça.
Imagino eu que, a essa altura
nem mal, nem bem por ela passa.
Tua estupidez trava uma batalha
com teu bem-querer que nunca escutas.
Deita em nosso amor uma mortalha,
fazes tuas verdades absolutas!
O corte profundo sangra-me a alma.
Goteja-me lentamente o líquido rubro.
Agoniza nitidamente minha calma.
Meu corpo nu com teu manto cubro.
Forma-se uma crosta espessa e dura
a proteger-me como carapaça.
Imagino eu que, a essa altura
nem mal, nem bem por ela passa.
Tua estupidez trava uma batalha
com teu bem-querer que nunca escutas.
Deita em nosso amor uma mortalha,
fazes tuas verdades absolutas!
Gosto da força feminina contida em seus versos!
ResponderExcluirParabéns Kátia! Texto forte, triste, verdadeiro e atual.
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