N.A.: O texto abaixo foi escrito faz um tempo (um ano, acho), para meu blog.
Tinham alguns endereços.
Achei que valia a pena republicá-lo
Na real, tudo vale a pena e a asa...
Meu
filho, em suas elucubrações (vai procurar no Google que eu espero) filosóficas,
afirmou que roubaram o sentido da vida. Não sei se sei.
Sei
lá se tudo ou nada make sense, gente boa! O fato é que vou por aí. Ir por aí
faz sentido. Ficar parado não.
Tem
uma galera que acha que sentido da vida faz parte de algum tipo de
projeção divina. Eu não. Tudo bem, cada um na sua.
Tem
outra que correr atrás da grana - é, aquela que ergue é destrói coisas belas
(valeu Caetano) é o que interessa. Também tudo bem, boa sorte, se quiser
dividir me chama.
Outros
ainda, que noites ou dias com um bocado de sangue correndo no seu álcool
faz parte do compartilhamento de alegrias com amigos, paixões (sejam elas quais
forem), e que isso é o que faz sentido.
Alguns
pensam demais, outros de menos, mas o sentido, creio, é para ser sentido, se é
que entendem o meu sentido, minhas percepções, parágrafos, vírgulas e etecéteras,...
Eu,
quando tinha a idade da minha prole, pegava o 433 e ia na orla olhar o mar,
descalço, só de short, com o dinheiro da volta e do pão doce da padaria da Ataúfo de Paiva. Depois de jacarés mal pegados, ficava um tempão olhando para as
Cagarras (vai procurar no Google que eu espero), projetando um futuro que
aconteceu só em parte. Mas e daí? O sol era quente, o vento era bom e as bundas
eram lindas. "Ah, tinha que ter a objetização da mulher!". Tinha. Era
hormonal - sem culpa !
Hoje
um abraço apertado, uma graça por besteiras, um bom sexo, uns dias de sol,
outros de chuva, o cheiro da pizza assando, um obrigado, aprender coisas novas,
ensinar coisas velhas, ouvir aquela música nova, ou aquela música velha,
perfume bom no ar, café no bule, o riso quando vier, o choro que não se
deve evitar, matar saudades de algo ou alguém, um cigarro para quem fuma - mas
faz mal, tudo aos poucos ou ao mesmo tempo, recuperam, trazem e fazem todo o
sentido.
Então, malandragem, pare de pensar se roubaram ou não o sentido da vida
e vai procurar seus instantes de liberdade, de graça, prazer, descompromisso,
que a cada dia você vai perceber que as pequenas coisas que você acha triviais
podem te dar o sentido que você acha que roubaram por não achá-lo na frente de
uma tela. Não adianta procurar no Google.
Parabéns Clayton. Você realmente sabe o real sentido da vida. VIVER-´simples assim!
ResponderExcluirObrigado, Kátia. Vamos à vida !!
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