quinta-feira, 14 de março de 2019

Intrépida Mensageira de Odin - Por Vitor Ferreira



Baseado nas palavras e sentimentos em relação à Virgínia Talbot (Ex chefe da Rebio Tinguá, exonerada injustamente num intuito de colocar um padeiro em seu lugar), enviados ao autor. Portanto, esse singelo Poema não pertence somente ao autor, mas a todos do Conselho da Rebio Tinguá que, de alguma forma, com ele, contribuíram.

Quem és tu que chegas?

Sabe-se lá de onde.

E adentra em nossa reserva,

Sem reservas.

Com seu sorriso largo,

Risada engraçada,

Instrumento nosso, de áudio-referência.



Talvez de espírito nordestino

Sendo, antes de tudo, uma fortaleza,

Diante do euclidiano destino.



Talvez precisa,

Em comunhão com o Inmetro,

Em busca da devida medida.



Seu ouvido sempre atento

Aos Ecos da Cidade,

Abrindo à comunidade,
 seus braços em alento.



Pegue essa Onda Verde,

Navegue pelos pensamentos,

Interprete os sonhos,

E contagie com os seus conhecimentos.



Com uma bravura sindical,

Enfrentou o machismo pétreo,

Invertendo o argumento,

De um conflito “hétero”.



Do seu amplo conhecimento,

Cultivado em museus,

Nacionalmente reconhecido,

Amendrotando os fariseus.



Diante às adversidades

E relembrando Che,

Endurecer,

Sem jamais, a ternura, perder.



Dos valores dos sábios,

Em visão planetária,

Tendo o verde como bandeira,

Seu senso de organização,

E ampliando o futuro,

como visionária.



Inteligente como Polyanna,

Com seus cabelos claros,

Menina da brincadeira do contente,

Brava guerreira de olhar positivo.

Incansável no caminhar poente,

Observando dos fatos, o real motivo.



Em seu jardim de sorrisos,

Imprimindo o seu o olor botânico

E junto, a capacidade e o engajamento,

Tão profundo quanto orgânico.



Assim, você nos Anima a Vida,

Em constante proteção

Nos impelindo adiante,

Reforçando nossa ação.



Em cada pé de planta

Plantado com suas mãos,

Brotando em grotões

Palmilhado pela planta do pé.



Seja no ambiente rural ou urbano,

Com responsabilidade, perseverança e carinho,

Renovando a cada ano,

Aquilo que encontramos pelo caminho.



No saber popular,

Vislumbramos a sabedoria oral,

Que aprendemos pelo mundo,

A possibilidade de ser empurrada da trilha,

Mas sem jamais perder o rumo

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